Os/as educadores/as de Minas Gerais continuam
firmes no propósito de exigir do governo do Estado respeito para com a educação
pública de Minas Gerais, o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso
Salarial, atendimento digno no Ipsemg, nomeação de concursados para todos
os cargos vagos, investimento de 25% dos impostos na educação, entre outras
reivindicações que constam da pauta da Campanha Salarial Educacional 2013,
protocolada junto ao Governo no início deste ano.
Nessa quarta-feira (14/08), durante assembleia
estadual realizada no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
centenas de trabalhadores e trabalhadoras, de várias regiões do Estado, votaram
um importante calendário de lutas com o objetivo de pressionar o Governo do
Estado.
Protesto na Assembleia Legislativa – Pela manhã, o
Conselho Geral
se reuniu e, à tarde, a categoria fez ocupação da Assembleia Legislativa para
protestar contra a omissão dos deputados estaduais em relação aos problemas da
educação.
A
assembleia estadual do Sind-UTE/MG aconteceu um dia após reunião com
representantes das Secretarias de Educação (SEE) e Planejamento e Gestão
(Seplag), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O Governador Antonio
Anastasia havia assumido o compromisso de apresentar proposta para o
descongelamento da carreira. No entanto, mais uma vez, o governo não cumpriu o
que assumiu. Na reunião realizada no dia 13 de agosto, o governo não apresentou
nenhuma proposta. Houve um descontentamento e uma indignação entre todas as
entidades presentes. A reunião chegou a ser suspensa e só foi retomada quando o
governo apresentou uma data para apresentação de proposta, que será no dia 23
de setembro. Nesta reunião, além de proposta sobre o descongelamento da
carreira também apresentará uma proposta de reajuste salarial.
Defesa do IPSEMG - Outra bandeira de
luta importante é a defesa do Ipsemg. O governo insiste em implantar a
co-participação cobrando mais pelo atendimento do Instituto. Por isso, o
Sind-UTE/MG, em parceria com outras entidades do funcionalismo, fará uma
campanha pela valorização do IPSEMG e contra a co-participação.
Denúncia ao Ministério Público - Numa outra frente,
a assembleia estadual aprovou uma ação mais efetiva junto às Promotorias da
Infância e Juventude para discutir os problemas vivenciados pela educação e que
atingem a criança e o adolescente. Além disso, foi aprovado recorrer à
realização de Audiências Públicas para denunciar problemas da educação mineira.
Calendário de lutas - Após ocupar a Assembleia
Legislativa, os trabalhadores em educação se reuniram no pátio da ALMG e
votaram diversas atividades que compõem o seguinte calendário de lutas:
Agosto
29 - Aulão Popular, promovido pela Assembleia
Popular Horizontal (19h), debaixo do Viaduto de Santa Tereza – BH/MG.
30 - Paralisação Nacional, com atos regionais de
protesto organizados pelas subsedes.
31 - Seminário Estadual sobre o Reinventando o
Ensino Médio e Pronatec.
Setembro
07
- Participação no Grito dos Excluídos e realização de atos regionais de
protesto.
10 a 12 - Acampamento em frente ao Senado em
Brasília pela votação do Plano Nacional de Educação (PNE).
13,14 e 15/09 - Assembleia Horizontal promove
Seminário preparatório à CONAE, em Belo Horizonte/MG.
14 e 15 - Seminário de Formação para
Formação de Formadores do Plebiscito.
23 - Reunião com o Governo do Estado, na Cidade
Administrativa – Belo Horizonte/MG.
26 - Assembleia Estadual, com paralisação total de
atividades.
Outubro
6 a
10 - Fase estadual da CONAE – BH/MG
19 a 27 - Realização do Plebiscito Popular pela
redução da tarifa de energia e do ICMS na conta de luz.